Vem sentar-te comigo à beira Tejo,
futuro, que se faz tarde;
e o por do sol anoitece
no limiar de um peito que arrefece
às mãos do solstício da saudade.
O meu olhar é nítido como um girassol Tenho o costume de andar pelas estradas Olhando pra direita e para a esquerda, E de vez em quando olhando para trás... E o que vejo a cada momento É aquilo que nunca antes eu tinha visto, E eu sei dar por isso muito bem... Sei ter o pasmo essencial Que tem uma criança, se ao nascer, Reparasse que nascera deveras... Sinto-me nascido a cada momento Para a eterna novidade do Mundo... (Alberto Caeiro)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Tentações
Olhei-a, sentado no meu terraço impávido e sereno, cigarro aceso e um copo de bagaço, antevendo o melaço do regaço daquela mulher. Em pé, o...
-
Incorro em pasmaceira de jumêncio sempre que se abate o silêncio para lá da chuva que cai. Tudo padece, nada apetece, a apatia envaidece e ...
-
Esperei por ti ao pé da ponte florida, na esperança vã enfeitada se adentro p'lo mar dos meus olhos, te visse vinte e oito passos apres...
-
Olhei-a, sentado no meu terraço impávido e sereno, cigarro aceso e um copo de bagaço, antevendo o melaço do regaço daquela mulher. Em pé, o...
Sem comentários:
Enviar um comentário